Precisão do mapeamento aéreo: fatores que afetam resultados

Precisão do mapeamento aéreo: fatores que afetam resultados é uma temática central para quem lidera a vigilância de arboviroses em municípios.

Quando os mapas gerados por drones e geoprocessamento são precisos, a gestão pública ganha insumos reais para planejar ações de controle do Aedes aegypti, priorizar bairros críticos e medir o impacto das intervenções.

Este artigo, estruturado como uma lista prática, reúne os principais fatores que influenciam a qualidade dos resultados, explicando de forma acessível como cada etapa — desde o planejamento de sobrevoos até a interpretação de indicadores — pode impactar a tomada de decisão.

O objetivo é oferecer orientações aplicáveis para secretarias municipais de saúde, vigilância epidemiológica, prefeituras e parceiros privados que atuam na prevenção de dengue.

Sempre que mencionarmos o programa TechDengue, apresentaremos exemplos, entregáveis e lições aprendidas, com o intuito de fortalecer a proteção da saúde pública por meio de tecnologia confiável e aplicável no cotidiano da gestão.

Precisão do mapeamento aéreo: fatores que afetam resultados

Para entender a precisão, é essencial distinguir entre as etapas: captação de dados, processamento geoespacial e interpretação dos resultados.

Cada fase tem impactos diretos na qualidade dos mapas de focos de dengue e na influência que exercem sobre as ações de combate.

Abaixo, apresentamos os fatores críticos organizados em perguntas práticas, com insights que ajudam gestores a otimizar o uso de geoprocessamento e mapas georreferenciados.

1) Cobertura de área e planejamento de sobrevoos

O planejamento de sobrevoos é o ponto de partida para a precisão do mapeamento aéreo.

Uma cobertura insuficiente ou mal distribuída pode deixar áreas de alto risco sem detecção, comprometendo a fiabilidade dos resultados.

O uso de rotas otimizadas, altitude adequada e espaçamento entre passagens influencia diretamente a qualidade das imagens capturadas.

Em termos práticos, um planejamento bem definido garante que os criadouros mais comuns — como recipientes com água parada em residências, lotes baldios e caixas d’água descobertas — sejam mapeados com precisão.

O programa TechDengue utiliza drones aliados a geoprocessamento para cobrir áreas urbanas de forma rápida, entregando mapas georreferenciados com alta resolução e rapidez — elementos que fortalecem a saída de ações de combate.

Veja abaixo:.

  • Definir a extensão geográfica a ser mapeada com base em métricas de risco epidemiológico.
  • Estabelecer rotas de voo que assegurem superposição suficiente entre imagens para facilitar a montagem de mosaicos.
  • Planejar voos em horários que minimizem interferências de vento e iluminação, preservando a qualidade das imagens.

Ao planejar, lembre-se: a precisão depende da qualidade da captação inicial, por isso o planejamento de sobrevoo é tão decisivo quanto a própria captura de dados.

A aplicabilidade prática fica evidente quando gestores veem como a cobertura total de bairros inteiros facilita a identificação de padrões de distribuição de criadouros.

O programa oferece entregáveis que ajudam nessa etapa, com mapas que permitem visualização rápida de áreas cobertas e lacunas.

2) Condições de voo e qualidade da captura

As condições de voo influenciam fortemente a qualidade das imagens.

Ventos fortes, variações de temperatura e iluminação desigual podem introduzir ruídos que dificultam a detecção de criadouros.

A qualidade da captura também depende da câmera, da resolução e da estabilidade do platforma.

Em termos simples: imagens nítidas e estáveis favorecem a identificação de objetos pequenos ou parcialmente cobertos por sombra.

O resultado? mapas com maior confiabilidade para orientar a aplicação de ações de combate e inspeção de domicílios.

Além disso, a capacidade de cobrir grandes áreas em menos tempo é uma vantagem clara do uso de drones, uma vez que reduz visitas presenciais demoradas e aumenta a eficiência da vigilância.

  • Escolha de sensores apropriados para detecção de água parada e objetos que favorizam criadouros.
  • Controle de voo com estabilidade e calibração de câmera para minimizar distorções.
  • Condições climáticas previsíveis no dia do mapeamento para manter a consistência de dados.

O programa TechDengue enfatiza a importância da consistência entre missões para garantir comparabilidade temporal entre mapas de risco.

Quando a qualidade das imagens é comprometida, a interpretação de dados pode sofrer, levando a decisões menos eficientes.

Em contrapartida, imagens de alta qualidade fortalecem a identificação de áreas com maiores concentrações de criadouros, contribuindo para o direcionamento de ações de controle vetorial.

Qualidade dos dados e processamento geoespacial: como isso molda o resultado

A partir das imagens capturadas, a qualidade do geoprocessamento e a limpeza de ruídos de dados definem o quão fiel é o mapa aos cenários reais.

Nesta seção, apresentamos fatores que moldam a qualidade dos dados e como transformá-los em insumos úteis para a vigilância e o controle.

O programa TechDengue integra diversas fontes de informação para produzir mapas temáticos, indicadores de risco e relatórios acionáveis.

1) Calibração de sensores, altitude e georreferenciamento

Calibração adequada de sensores e a determinação de altitude de voo são cruciais para a acurácia espacial.

Pequenas variações podem deslocar a localização de pontos de dengue detectados, o que impacta diretamente as ações de combate.

O georreferenciamento confiável permite alinhar imagens com mapas existentes de base, facilitando a integração de dados de campo com informações ambientais e sociodemográficas.

Em termos práticos: quando a calibração é correta, os pontos de foco aparecem exatamente onde estão, reduzindo retrabalho e aumentando a velocidade de resposta.

O mapeamento aéreo com precisão facilita a priorização de áreas com maior potencial de proliferação, apoiando decisões de vigilância epidemiológica e controle vetorial.

  • Verificar calibração de GPS/IMU e alinhamento com bases de dados geoespacializadas.
  • Verificar precisão de altitude para não distorcer a escala do mapa.
  • Executar validação de pontos de referência com dados de campo para confirmar acurácia.

Ao entregar mapas com georreferenciamento confiável, o programa facilita a leitura por gestores e equipes de campo.

Com isso, a identificação de menos ou mais áreas de risco fica mais objetiva, acelerando a resposta das secretarias de saúde.

2) Limpeza de ruídos, fusão de dados e qualidade de fontes

Dados de diferentes fontes devem ser limpos e integrados com cuidado.

Ruídos, duplicidades e inconsistências podem gerar interpretações equivocadas sobre a distribuição de criadouros.

A fusão de dados ambientais, climáticos, demográficos e de notificação de casos permite construir modelos de risco mais robustos.

Em termos práticos, a combinação de dados de mapeamento com informações de saneamento, densidade populacional e características do território ajuda a identificar padrões de maior vulnerabilidade e potenciais clusters de transmissão.

O resultado é um conjunto de mapas de risco mais estáveis e confiáveis para orientar ações de saúde pública.

  • Normalizar dados de diferentes fontes para evitar vieses de análise.
  • Eliminar duplicidades e inconsistências que possam distorcer padrões.
  • Utilizar técnicas de integração para criar indicadores de risco mais ricos.

Para gestores que utilizam o programa, a fusão de dados se traduz em entregáveis como mapas de risco temáticos, relatórios de áreas prioritárias e indicadores para vigilância epidemiológica.

A consistência entre fontes aumenta a confiança na tomada de decisões e facilita a comunicação com a população.

Modelagem e interpretação de risco: como transformar dados em ações

Não basta gerar mapas; é preciso interpretar o que eles dizem sobre risco de transmissão.

Esta seção aborda como modelos e análises espaciais transformam dados brutos em ações práticas de prevenção e controle.

O programa TechDengue utiliza técnicas de análise espacial para demonstrar onde agir primeiro, otimizando recursos públicos e fortalecendo a vigilância epidemiológica.

1) Detecção de criadouros e padrões de ocupação

A detecção de criadouros envolve reconhecer padrões que favorecem a proliferação do Aedes aegypti.

A partir de imagens aéreas, é possível identificar recipientes com água parada, calhas entupidas, pneus e outros itens que acumulam agua.

Com a análise espacial, esses focos são agrupados em áreas com maior concentração de risco, permitindo ações de controle vetorial mais direcionadas.

O resultado é a redução de criadouros em bairros inteiros, não apenas em pontos isolados.

O mapeamento dengue drone é uma expressão prática dessa abordagem, assegurando rapidez e precisão na localização de criadouros.

  • Classificação de objetos e recipientes com base em características visuais e contextuais.
  • Identificação de padrões de ocupação urbana que elevam o risco de dengue.
  • Gerar listas de áreas prioritárias para inspeções e ações de combate.

A capacidade de detectar padrões de ocupação facilita a alocação de recursos de forma estratégica, evitando desperdícios e fortalecendo a eficiência da vigilância.

2) Indicadores de risco para vigilância epidemiológica

Indicadores de risco ajudam a traduzir a geoinformação em decisões operacionais.

Painéis de monitoramento, mapas de calor e indicadores de dispersão de surtos permitem acompanhar a evolução da situação em tempo real ou quase real, orientando quando intensificar ou ajustar as ações de combate.

O programa TechDengue entrega análises preditivas de áreas críticas, com relatórios que apoiam o planejamento de ações de controle vetorial e comunicação com a população.

Esses recursos fortalecem a saúde coletiva e a resposta pública diante de arboviroses.

  • Mapas temáticos de risco com cores que facilitam a leitura rápida.
  • Indicadores de proximidade entre focos e notificações de casos para vigilância efetiva.
  • Relatórios executivos para a gestão pública com recomendações práticas.

Ao transformar dados em inteligência acionável, gestores podem priorizar ações de combate em áreas onde a probabilidade de transmissão é maior, aumentando a efetividade das intervenções e a proteção da população.

Comparação com métodos tradicionais de vigilância

Os métodos tradicionais de vigilância costumam depender de inspeções presenciais, que podem ser demoradas e restritas pela cobertura geográfica.

A comparação entre abordagens evidencia vantagens claras da geoinformação avançada para a saúde pública.

A seguir, apresentamos dimensões-chave de comparação, com foco em eficiência, precisão e recursos necessários.

O programa TechDengue representa uma evolução que combina rapidez, alcance e robustez analítica para o combate à dengue.

1) Velocidade, alcance e precisão

Em termos práticos, o mapeamento aéreo com drones permite cobrir grandes áreas em menos tempo do que as vistorias tradicionais.

A precisão na localização de focos facilita intervenções rápidas e direcionadas, reduzindo a incerteza na tomada de decisão.

Os mapas georreferenciados entregues pelo programa fornecem uma visão ampla dos criadouros em uma única referência, o que melhora a coordenação entre equipes de campo e serviços de saneamento, além de facilitar o monitoramento de resultados ao longo do tempo.

  • Rápida detecção de áreas com maior concentração de criadouros.
  • Maior consistência espacial entre mapas de diferentes missões.
  • Integração com dados de notificações para avaliação de impacto das ações.

É importante notar que a velocidade não deve sacrificar a qualidade.

Por isso, a calibração, o planejamento de voo e o processamento de dados continuam sendo pilares da precisão do mapeamento.

2) Custo-benefício e recursos necessários

Embora haja custos iniciais com equipamentos, treinamento e infraestrutura de processamento, o retorno em eficiência e efetividade costuma compensar a longo prazo.

O uso estratégico de geoprocessamento e observação de dados facilita a priorização de áreas de intervenção, reduzindo desperdícios e otimizando equipes.

Em muitos casos, municípios que adotam o uso do programa observam ganhos em rapidez de resposta e melhoria na qualidade das informações para orientar as campanhas de combate aos focos de dengue.

  • Custos de aquisição de drones, sensores e software de geoprocessamento.
  • Treinamento de equipes para captura de dados e interpretação de mapas.
  • Economia de tempo em inspeções presenciais e maior alcance geográfico.

Ao comparar com métodos tradicionais, gestores podem justificar investimentos em tecnologia com base em ganhos de eficiência, cobertura ampliada e decisões baseadas em evidências.

A integração com outros órgãos da esfera pública amplia o valor da informação geoespacial para a vigilância epidemiológica e o controle de endemias.

Casos reais e lições aprendidas com o programa

Casos reais são essenciais para entender as aplicações práticas da precisão do mapeamento aéreo.

Nesta seção, trazemos exemplos derivados do uso do programa para ilustrar resultados, aprendizados e recomendações operacionais.

As lições apresentadas refletem experiências com áreas urbanas e a necessidade de alinhamento entre tecnologia, governança e participação da comunidade.

1) Casos reais envolvendo o programa e seus desdobramentos práticos

Em cidades com desafios de dengue, o uso de drones para mapeamento aerofotogramétrico aliado a técnicas de geointeligência tem permitido antecipar áreas de maior vulnerabilidade.

Os mapas de risco gerados pelo programa TechDengue ajudam equipes de vigilância epidemiológica a concentrar ações de controle vetorial, realizar inspeções mais eficientes e planejar campanhas de educação em saúde.

Casos de aplicação mostram como a identificação de focos com água parada em zonas específicas pode orientar ações de remoção de criadouros e de saneamento básico, promovendo uma redução efetiva do acúmulo de criadouros em áreas-alvo.

Para conhecer casos reais e aprender com as experiências, consulte as referências do programa em techdengue.com.

  • Mapeamento rápido de grandes áreas urbanas com alta densidade populacional.
  • Identificação de recipientes com água parada em unidades habitacionais, áreas comerciais e espaços públicos.
  • Relatórios de áreas de risco com recomendações específicas para cada região.

Ao usar os resultados, gestores conseguem orientar ações como inspeções direcionadas, campanhas de educação em saúde e intervenções de saneamento básico.

O objetivo é reduzir o ciclo de transmissão, reforçar a vigilância epidemiológica e proteger a população.

2) Lições aprendidas e boas práticas para gestão pública

Entre as lições mais importantes está a necessidade de alinhamento entre tecnologia e governança.

A precisão dos dados depende de planejamento, calibração e validação contínua.

Além disso, a colaboração com equipes de campo, profissionais de saúde e a comunidade local intensifica o impacto das ações.

Boas práticas incluem a criação de painéis de monitoramento, a validação periódica de pontos-chave com dados de campo e a comunicação clara com a população sobre as ações de combate aos criadouros.

O programa continua a apoiar governos locais com materiais educativos, palestras e consultorias para fortalecer a prevenção de arboviroses na prática.

  • Validação de resultados com visitas de confirmação em campo.
  • Comunicação transparente com a população sobre ações e impactos.
  • Adoção de uma linguagem simples para explicar o que os mapas revelam e quais ações seguir.

Essas lições ajudam a tornar a tecnologia uma aliada diária da gestão pública, aumentando a confiança da comunidade e fortalecendo a resposta às arboviroses.

Boas práticas para gestores: checklist de implementação

Para apoiar gestores na implementação eficaz de mapeamento aéreo com foco em precisão, apresentamos um checklist prático.

Seguir estas etapas ajuda a manter a qualidade dos dados, a utilidade dos entregáveis e a eficácia das ações de saúde pública.

O programa está estruturado para facilitar esse processo com entregáveis claros, treinamentos e suporte técnico.

Checklist de pré-voo

  • Definição de objetivos de mapeamento alinhados aos indicadores de dengue.
  • Seleção de áreas prioritárias com base em dados de vigilância e histórico de transmissão.
  • Treinamento das equipes de voo, com foco em segurança, procedimentos e padrões de captura.
  • Verificação de equipamentos, sensores, baterias e sistemas de geoprocessamento.

Checklist de durante o voo

  • Execução de voos com sobreposição adequada para mosaicos de alta qualidade.
  • Monitoração de condições climáticas e ajustes de voo para manter consistência de dados.
  • Registro de metadados de cada missão para rastreabilidade e validação.

Checklist de pós-processamento

  • Processamento de imagens com calibração e georreferenciamento confiáveis.
  • Validação de pontos críticos com dados de campo e fontes oficiais.
  • Geração de mapas de risco, relatórios e recomendações práticas para ações de combate.

Ao seguir esse checklist, gestores asseguram que a informação gerada pelo programa seja confiável, aplicável e capaz de orientar decisões que impactam a saúde pública no município.

Integração com prevenção de arboviroses e ações de saúde pública

Os dados gerados pelo mapeamento aéreo não apenas descrevem o que está acontecendo, mas orientam ações de prevenção de dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Esta seção explora como as informações ficam disponíveis para orientar políticas públicas, campanhas de educação em saúde e ações de controle vetorial.

O programa TechDengue atua como facilitador de conhecimento, capacitando equipes municipais a planejar intervenções mais eficazes com base em evidências.

1) Como dados orientam ações de combate

  • Priorização de áreas com maior densidade de focos identificados em mapas de risco.
  • Alocação de equipes de fiscalização, eliminação de criadouros e remoção de resíduos com base em padrões de distribuição.
  • Apoio a campanhas de educação em saúde com informações locais e relevantes para a população.

O uso estratégico de dados também facilita a avaliação de impacto das ações, permitindo ajustes rápidos para melhorar a resposta a surtos e reduzir a transmissão.

A comunicação com a população torna-se mais transparente quando os gestores podem explicar, com mapas e indicadores, onde as ações acontecem e por quê.

2) Educação em saúde e mobilização comunitária

  • Materiais educativos baseados em evidências visuais para facilitar a compreensão da população.
  • Ações de mobilização comunitária para eliminar criadouros em residências, empresas e espaços públicos.
  • Campanhas de conscientização sobre sintomas, prevenção e importância da notificação de casos.

É fundamental reforçar que a prevenção é uma responsabilidade coletiva.

A eliminação de criadouros em casa, no trabalho e em espaços comunitários é uma das estratégias mais eficazes para reduzir a transmissão.

O programa oferece ferramentas e conteúdo educativos para apoiar esse esforço junto à população.

Desmistificando a prevenção: ações simples que reduzem o risco

Além da tecnologia, a prevenção de arboviroses depende de ações cotidianas.

Nesta seção, apresentamos uma lista prática de atitudes que cada cidadão pode adotar para reduzir a presença do Aedes aegypti em casa e na comunidade.

Este conteúdo se conecta diretamente com a missão do programa de educação em saúde e vigilância pública.

Checklist de prevenção doméstica

  • Eliminar água parada em pratos de vasos, calhas entupidas, pneus, garrafas e caixas d’água sem tampa.
  • Manter piscinas limpas e com tratamento adequado.
  • Descartar corretamente resíduos volumosos para evitar acúmulo de criadouros.
  • Verificar periodicamente áreas externas e interiores da residência quanto a recipientes que acumulem água.

Apontar práticas simples para a população fortalece a proteção da saúde pública.

A participação de cada cidadão potencializa o efeito das ações de vigilância e controle, contribuindo para a redução de casos e o fortalecimento da resiliência comunitária.

Análise de dados geoespaciais para vigilância: convergência entre ciência e prática

Quando a análise de dados geoespaciais é bem executada, a vigilância epidemiológica ganha precisão, agilidade e confiabilidade.

Nesta seção, exploramos como o processamento de dados geoespaciais se transforma em insights práticos para monitorar, prever e responder a surtos de dengue e arboviroses associadas.

O programa atua como facilitador, conectando dados de mapeamento com informações de notificações de casos, clima, saneamento e demografia para gerar inteligência em saúde pública.

1) Dados utilizados e como são processados

O conjunto de dados para vigilância inclui mapeamento de focos, notificações de casos, informações ambientais, climáticas e sociodemográficas.

A análise espacial permite identificar clusters de transmissão, traçar padrões de dispersão temporal de surtos e produzir indicadores para monitoramento contínuo.

Em termos simples, a matemática por trás da geointeligência transforma dados brutos em mapas que mostram onde a doença é mais provável surgir, orientando ações de prevenção com base em evidência.

  • Mapas de calor de incidência e áreas críticas para ações prioritárias.
  • Indicadores de proximidade entre focos e casos confirmados.
  • Modelos preditivos que ajudam a planejar intervenções antes de surtos severos.

Essa abordagem facilita a atuação proativa da vigilância epidemiológica, ao invés de depender apenas de notificações tardias.

O programa TechDengue entrega painéis de monitoramento e relatórios que ajudam gestores a avaliar a efetividade das intervenções e ajustar estratégias conforme a evolução da situação.

2) Benefícios para gestão pública e população

  • Alocação mais eficiente de equipes e recursos de controle vetorial.
  • Melhoria da comunicação entreSecretarias de Saúde, vigilância epidemiológica e população.
  • Redução de vulnerabilidades em áreas historicamente críticas para a dengue.

Ao traduzir análise espacial em ações práticas, o sistema fortalece a saúde coletiva e a proteção da população, mantendo o foco na melhoria de resultados em vigilância e controle.

Próximos passos estratégicos

Para maximizar a precisão do mapeamento aéreo: fatores que afetam resultados e transformar dados em ações verdadeiramente eficazes, sugerimos próximos passos estratégicos para gestores públicos.

Primeiro, manter um ciclo contínuo de planejamento, captura, processamento e validação.

Em segundo lugar, ampliar a cobertura de áreas com maior vulnerabilidade, com o apoio tecnológico do programa, que oferece entregáveis práticos, treinamento e suporte técnico.

Por fim, reforçar a comunicação com a população, promovendo educação em saúde, participação comunitária e campanhas de prevenção.

Se você busca uma solução integrada que combine velocidade, alcance e rigor técnico, converse com o programa para entender como o uso de drones e geoprocessamento pode fortalecer a vigilância epidemiológica da sua cidade.

A precisão do mapeamento aéreo: fatores que afetam resultados não é apenas uma ideia; é uma prática que salva tempo, recursos e vidas, quando aplicada com responsabilidade e foco na saúde pública.

Perguntas Frequentes

O que é a precisão do mapeamento aéreo e por que ela é importante para a vigilância de arboviroses?

A precisão do mapeamento aéreo é a fidelidade de localização das áreas e elementos mapeados em relação à realidade. Ela depende das etapas de captação de dados, processamento geoespacial e interpretação, influenciando diretamente a tomada de decisão na vigilância de arboviroses. Com mapas precisos, é possível priorizar bairros críticos e medir o impacto de intervenções com mais confiança.

Como a cobertura de área influencia a precisão dos mapas de dengue?

Uma cobertura insuficiente pode deixar áreas de alto risco sem dados, comprometendo a confiabilidade. Rotas bem distribuídas, altitude adequada e espaçamento entre passagens ajudam a capturar imagens consistentes e detalhadas. Em resumo, uma cobertura planejada aumenta a sensibilidade do mapeamento para orientar ações.

Quais aspectos da captação de dados com drones afetam a qualidade das imagens?

Altura de voo, velocidade, tempo de exposição, resolução da câmera e condições de iluminação influenciam a nitidez das imagens. Condições climáticas adversas podem introduzir distorções ou ruídos. Padronizar configurações e realizar voos sob condições ideais ajuda a manter a qualidade necessária para mapas georreferenciados.

Qual o papel do processamento geoespacial na qualidade final dos mapas?

O processamento geoespacial alinha imagens, corrige distorções e gera mosaicos precisos com georreferenciamento consistente. O uso de softwares especializados e padrões de qualidade evita furos e desalinhamentos. A validação com dados de campo é crucial para confirmar a confiabilidade dos resultados.

Como interpretar os indicadores geoespaciais para apoiar ações de controle do Aedes?

Leia mapas de densidade de áreas, regiões com maior concentração de focos e padrões espaciais para priorizar intervenções. Combine dados geoespaciais com informações epidemiológicas para entender a evolução do risco. Transforme essas leituras em planos de ação, prazos e metas de monitoramento.

Quais práticas ajudam a melhorar a precisão em mapeamento para municípios?

Realize planejamento rigoroso de sobrevoos, com rotas otimizadas e verificação de cobertura. Padronize entregáveis e a formatação dos dados para facilitar comparações temporais. Valide os resultados com visitas de campo e mantenha mapas atualizados para decisões contínuas.

Quais condições podem comprometer a qualidade das imagens aéreas e como mitigar?

Ventos fortes, chuva, iluminação fraca e sombras podem degradar as imagens. Programe voos em janelas de boa luz, adie operações em condições adversas e use redundância de passagens para compensar falhas. Além disso, realize calibrações regulares de sensores para manter a consistência.

Quais entregáveis e lições aprendidas o programa TechDengue traz sobre precisão do mapeamento?

TechDengue oferece entregáveis como mapas georreferenciados, relatórios de qualidade e dashboards para monitorar áreas de risco. As lições aprendidas destacam a importância da calibragem de dados, integração com SIG e validação contínua com dados de campo. Esses aprendizados fortalecem a confiabilidade das ações de saúde pública.

Agente técnica operando drone para mapeamento no combate à dengue com fundo de mapa do Brasil. Techdengue.

Sobre nós

Um pouco da nossa história

Criado em 2016, o Techdengue já nasceu sendo uma solução completa voltada para o controle e combate às arboviroses. Tendo a a inovação e tecnologia como seus principais pilares, o produto evolui e cresce a cada ano, transformando o olhar da gestão de saúde pública e melhorando a qualidade de vida da população. Nossa solução já teve sua eficácia comprovada por mais de 400 municípios em âmbito nacional.

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