A análise espacial é uma ferramenta essencial na compreensão e resolução de problemas complexos em diversas áreas, desde a geografia à epidemiologia.
No entanto, quando aplicada na identificação de áreas de risco onde o Aedes aegypti atua, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika adquire uma relevância ainda maior.
Por isso, a análise espacial oferece uma visão rica em informações sobre determinado espaço, permitindo compreender a distribuição geográfica de diversos fenômenos, e dessa maneira, conduzir estratégias totalmente baseadas em dados reais para a tomada de decisão.
Com o tratamento e profilaxia do mosquito da dengue, não é diferente. A ferramenta traz uma gama de possibilidades, permitindo entender o espaço em determinada área.
Em conjunto com outras tecnologias, como inteligência da informação e geoanalytics, a análise espacial torna-se ainda mais poderosa na identificação de áreas de risco.
Quer saber mais? Então confira o nosso post até o final e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.
O que é Análise Espacial?
A análise espacial, também conhecida como análise geoespacial, oferece a capacidade de explorar e compreender locais, atributos e pontos de conexão em dados relacionados à geolocalização.
Além disso, ela permite o uso de modelos baseados na localização geográfica e se beneficia das capacidades avançadas de Sistemas de Informação Geográfica (GIS).
Sem contar que a análise espacial faz com que a gestão municipal de saúde consiga integrar dados geográficos e informações descritivas provenientes de diversas fontes. E essa integração de dados permite criar modelos e visualizações ainda mais sofisticadas.
Como funciona?
A análise espacial segue um processo bem estruturado, que inclui várias etapas distintas. Confira!
Exploração
A fase de exploração usa dados espaciais existentes ou dispõe de técnicas de geocodificação para traduzir informações, como códigos postais e coordenadas de latitude/longitude em coordenadas geográficas específicas e projeções.
Dessa maneira, é possível obter uma compreensão inicial do ambiente geoespacial em estudo.
Modelagem
Na etapa de modelagem, métodos de análise descritiva para calcular valores e representações são aplicados, como mapas isocrônicos, que ajudam a visualizar distâncias e tempos de viagem entre diferentes pontos.
Além disso, entidades geográficas, como linhas e polígonos, são codificadas para criar modelos 2D e 3D, que representam objetos do mundo real.
Comparação
A fase de comparação envolve o processamento simultâneo de várias entidades espaciais, como pontos e linhas, facilitando o cálculo de sobreposições e delimitações entre elas. Assim, novos dados geográficos são gerados, descrevendo áreas de interesse e conexões.
Como a Análise Espacial é aplicada no tratamento de áreas de risco?
A tecnologia dos drones está revolucionando a forma como enfrentamos ameaças de arboviroses, como a dengue, zika e chikungunya.
Uma das ferramentas mais poderosas nesse combate é a análise espacial, que se desdobra em várias etapas cruciais para o sucesso da profilaxia e tratamento dessas doenças virais.
Graças à combinação de drones de última geração com inteligência de dados e geoanalytics, essa abordagem está alcançando resultados surpreendentes.
Drones equipados com sensores avançados, coletam informações sobre a geolocalização dos focos do mosquito transmissor, as áreas propensas à reprodução e as condições ideais para sua proliferação.
Esse processo é essencial para identificar os pontos críticos onde as ações de controle são mais necessárias. Além disso, esses modelos avançados ajudam a determinar as áreas de alocação de larvicidas orgânicos para o combate.
Portanto, o uso de drones com inteligência de dados e geoanalytics tende a revolucionar o tratamento e profilaxia de arboviroses.
Ao seguir as etapas da análise espacial, eles fornecem insights valiosos, ajudando a identificar áreas de risco, planejar intervenções eficazes e até mesmo prever o comportamento dos vetores.
A combinação de tecnologia de ponta com análise espacial está se mostrando uma arma poderosa na luta contra as arboviroses, promovendo a saúde pública e protegendo comunidades de doenças virais causadas pelo Aedes aegypti.
Por isso, ao contar com o TechDengue, a gestão de saúde pública ganha a oportunidade de trabalhar com um projeto totalmente inovador e pioneiro no mercado. Isso porque nossas soluções são 100% voltadas para o combate ao Aedes aegypti, que assola municípios inteiros e causa a morte de inúmeros cidadãos.
Para reduzir de maneira eficiente a reprodução e proliferação do mosquito, mesclamos inteligência da informação, sensoriamento remoto (que envolve, também, o processo de análise especial) e Geoanalytics (Business Intelligence).
Juntas, essas tecnologias têm o poder de tratar de maneira estratégica as arboviroses por meio de nossos drones, e o melhor de tudo, de maneira 100% remota.
Veja como o TechDengue funciona no vídeo abaixo:
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