Escolha uma Página

Sorotipo 3 da dengue retorna ao Brasil: Saiba quais são os desafios e as soluções do Techdengue. O Brasil enfrenta um alerta crescente com o retorno do sorotipo 3 da dengue, que não circulava no país há 17 anos. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em janeiro de 2025 apontam que o sorotipo 3 da dengue voltou a ser identificado em estados como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Amapá. A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, destacou que a ausência prolongada desse sorotipo 3 da dengue deixou grande parte da população sem imunidade, aumentando o risco de epidemias severas.

Somado a isso, as condições climáticas favoráveis ao mosquito Aedes aegypti, intensificadas pelo fenômeno El Niño, estão criando um cenário ainda mais desafiador. Segundo projeções oficiais, estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo e Tocantins devem registrar alta incidência da doença em 2025, reforçando a necessidade de ações rápidas e eficazes para o controle do mosquito transmissor.

Os desafios do combate ao Aedes aegypti

Sorotipo 3 da dengue

Com quatro sorotipos da dengue circulando simultaneamente, incluindo o recém-retornado sorotipo 3 da dengue, o Brasil enfrenta um risco elevado de epidemias. A alta incidência de casos é atribuída, em grande parte, à dificuldade de identificar e eliminar criadouros do mosquito, que frequentemente estão localizados em áreas privadas ou de difícil acesso.

As abordagens tradicionais, como campanhas de conscientização e mutirões de limpeza, têm se mostrado insuficientes diante da escala do problema. Essa realidade exige soluções mais precisas e efetivas, como as oferecidas pelo Techdengue, que utiliza tecnologia no combate ao Aedes aegypti por meio de drones, georreferenciamento e análise de dados.

Contagem-MG: Inteligência contra os focos intradomiciliares

Em Contagem, a situação era alarmante: as medidas tradicionais não estavam conseguindo frear o aumento dos casos de dengue. Estudos realizados pelo Techdengue identificaram que 92% dos focos de criadouros do Aedes aegypti estavam localizados dentro das residências.

Com base nesses dados, foram implementadas ações direcionadas para remoção de lixo e entulho em pontos críticos. Em parceria com a gestão pública, a equipe do Techdengue entregou relatórios digitais detalhados que permitiram o planejamento de ações mais assertivas. Os resultados foram impressionantes:

  • 7 toneladas de lixo removidas;
  • 78% dos focos tratados com soluções definitivas;
  • Redução significativa nos casos de dengue.

Belo Horizonte-MG: 89% dos focos reduzidos 

A capital mineira enfrentou um aumento de 752% nos casos de dengue em 2023. O desafio era imenso: mapear e tratar os focos de reprodução do mosquito em uma área de mais de 6.224 hectares.

O Techdengue utilizou drones equipados com tecnologia própria para realizar o levantamento. Com os dados coletados, foi possível identificar mais de 21.000 pontos de reprodução do Aedes aegypti. Graças ao mapeamento preciso e à aplicação de metodologias inovadoras, o município obteve:

  • 89% de redução dos focos identificados;
  • A elaboração de planos de ação eficazes baseados em georreferenciamento;
  • Um modelo replicável para outras regiões.

Brumadinho-MG: Eficiência em áreas rurais

Brumadinho tinha como desafio combater os focos de dengue em áreas rurais, locais de difícil acesso para os agentes de saúde. Com a ajuda do Techdengue, foram mapeados 2.865 hectares, identificando 5.769 focos.

Além do mapeamento, a solução incluiu o tratamento remoto com larvicidas biológicos, recomendados pelo Ministério da Saúde. Como resultado:

  • 79% dos focos tratados por drones;
  • Maior agilidade na operação;
  • Redução dos custos para o município.

Igarapé-MG: 95% de redução nos casos de dengue

Em Igarapé, o Techdengue realizou o mapeamento de 206 hectares, identificando 562 possíveis criadouros. Com a implementação de ações direcionadas, o município alcançou uma redução de 95% nos casos de dengue em 2024.

Diferenças entre os sorotipos e a gravidade do sorotipo 3 da dengue

Sorotipo 3 da dengue

A dengue apresenta quatro sorotipos distintos (“DENV-1”, “DENV-2”, “DENV-3” e “DENV-4”), sendo que a infecção por um deles não confere imunidade contra os demais. O sorotipo 3 da dengue, que voltou a circular no Brasil, é especialmente alarmante por dois motivos principais:

  1. Alta vulnerabilidade da população: Grande parte dos brasileiros não foi exposta a esse sorotipo 3 da dangue nos últimos anos, o que aumenta o risco de epidemias.
  2. Forma grave da doença: A infecção secundária por outro sorotipo, como o DENV-3 – sorotipo 3 da dengue -, pode resultar em complicações sérias, incluindo a dengue hemorrágica.

Essa realidade torna o combate ao Aedes aegypti ainda mais crucial. A prevenção por meio do controle de criadouros e o monitoramento inteligente são essenciais para evitar novos surtos.

A solução Techdengue: inteligência e tecnologia a favor da saúde pública

O Techdengue não é apenas uma solução inovadora; é uma ferramenta indispensável na luta contra a dengue em tempos de desafios como os atuais. Ao utilizar drones, georreferenciamento e transformando em dados com relatórios detalhados, o Techdengue capacita os gestores públicos a agir com precisão e eficiência, economizando recursos e protegendo vidas.

O Techdengue é um programa que ajuda a transformar os números da dengue no Brasil. Municípios que confiam no Techdengue estão liderando um novo modelo de combate às endemias, unindo tecnologia de ponta e ações eficazes. 

Vamos trabalhar juntos para um futuro mais seguro e saudável. Fale conosco para saber mais.

Leia também: 

Uso de drones no combate à dengue: Como a tecnologia está fazendo a diferença na temporada de chuvas 2025?

Drones na saúde pública: entenda como funcionam e quais são as vantagens para o setor

Confira 3 estratégias eficientes no combate á Dengue