No contexto da saúde pública brasileira, o sorotipo 3 da dengue emerge como uma ameaça em potencial, promovendo preocupações sobre a possibilidade de uma nova epidemia. Após mais de 15 anos sem provocar surtos no país, a variante volta à cena, acendendo os sinais de alerta nos corredores da pesquisa científica.
Um estudo recente conduzido pela Fiocruz, em colaboração com a Fiocruz Amazônia e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), traz a caracterização genética do sorotipo 3 da dengue, concentrando-se, também, em quatro casos identificados em Roraima, na região Norte, e no Paraná, no Sul do Brasil, ao longo do ano.
O virologista Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes e Negligenciados da Fiocruz Amazônia, destaca a importância da caracterização genética desses casos.
Segundo ele, essa análise é um indicativo preocupante de que o país pode enfrentar, nos próximos meses ou anos, epidemias provocadas por essa variante.
Sorotipo 3 da Dengue – A DENV3
Desvendar os mistérios por trás dos sorotipos do vírus da dengue torna-se essencial à medida que enfrentamos uma nova realidade.
De acordo com o Virologista da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), Maurício Lacerda Nogueira, quatro tipos distintos do vírus da dengue, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, estão profundamente associados a epidemias.
Até o momento, o último caso de sorotipo 3 da dengue foi identificado no noroeste paulista no ano de 2008.
“A detecção desses casos mostra que o vírus chegou na região e é um sinal de preocupação muito grande, por dois motivos principais: toda vez que um novo tipo de vírus entra, ele vem acompanhado de uma epidemia. Nesse caso, a dengue 3 é ainda pior, porque esse vírus não circula há mais de 15 anos, sendo que o último caso na região de Rio Preto foi em 2008″, explicou o virologista.
A evolução dos sorotipos da dengue é um capítulo dinâmico em nossa narrativa epidemiológica. Nogueira destaca que compreender as nuances de cada sorotipo é crucial para antecipar e responder a possíveis surtos.
A interação entre os sorotipos e a população cria um panorama desafiador, especialmente quando se considera a baixa imunidade diante de sorotipos há muito tempo ausentes, como é o caso do sorotipo 3 da dengue.
Enquanto exploramos os registros do passado, o virologista ainda ressalta a importância de manter a vigilância e a pesquisa contínua. O entendimento aprofundado da variante 3 existente e a detecção precoce de sua circulação são a chave para uma resposta eficaz diante das complexidades da dengue.
Medidas preventivas
Se estamos diante da possibilidade de uma epidemia desta nova variante, sabemos que a consciência social torna-se importante para prevenir a reprodução e proliferação do vetor causador da doença.
Por isso, além das medidas de combate fornecidas pelas Secretarias de Saúde dos municípios — tanto para os agentes de combate às arboviroses quanto pela consciência de cuidados pessoais orientadas para cada munícipe (cuidados com água parada em vasos de plantas, caixas d’água aberta, piscinas, e entre outros), também é fundamental ir além.
Com a tecnologia existente nos dias de hoje, é possível utilizar equipamentos e sistemas mais robustos e inteligentes para atuar, em conjunto com os municípios, no tratamento e profilaxia do Aedes aegypti.
O uso de drones, por exemplo, seria uma dessas ações disruptivas de profilaxia!
Como o TechDengue pode atuar nesse cenário?
Pioneiro no combate à dengue por meio de drones, o TechDengue traz uma metodologia única, com inteligência de dados e geoanalytics para assegurar a eficácia do tratamento e profilaxia de maneira eficiente, e o melhor de tudo, baseada em dados reais.
De maneira geral, o TechDengue atua em 5 etapas, que são:
- Planejamento;
- Mapeamento;
- Análise e Identificação;
- Tratamento e Profilaxia;
- Business Intelligence (BI);
Trabalhamos em conjunto com a prefeitura em todas as etapas para entendermos os principais pontos de foco, iniciar o tratamento 100% remoto com o uso de nossos drones e dispenser com mira e lazer para o lançamento de nossos larvicidas.
No processo, integramos BI, tanto para a realização de atividades baseadas em dados reais, quanto para a entrega de relatórios completos e o acompanhamento em tempo real de nossos agentes em campo através da nossa plataforma, o AeroMap.
Para todas as etapas de tratamento e profilaxia do TechDengue, fizemos um post exclusivo sobre o projeto. Clique aqui e tire todas as suas dúvidas.
Em resumo, o sorotipo 3 da dengue é uma ameaça iminente, especialmente agora que estamos adentrando a períodos de umidade e de chuvas intensas.
Por isso, é fundamental que os municípios se preparem para exercer as atividades de controle e combate — agora, com o apoio de ferramentas e sistemas inovadores que impulsionam os resultados dos agentes de saúde, e assim, contribuam para resultados escaláveis no que tange ao tratamento de pontos de foco, e consequentemente, na redução de proliferação dessa variante no Brasil.
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