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De modo geral, o sensoriamento remoto desempenha um papel de extrema importância na abordagem inovadora de combate e tratamento de arboviroses – uma das ameaças mais comuns e crescentes no mundo, sobretudo no Brasil. 

O termo é muito mais do que uma expressão técnica: é uma janela para um mundo de oportunidades. Quer saber como?

Continue lendo o artigo e entenda a relação do processo com o tratamento e profilaxia de arboviroses. 

O que é sensoriamento remoto?

O sensoriamento remoto é um conjunto de técnicas e procedimentos tecnológicos que revolucionaram a coleta de dados da superfície terrestre, eliminando a necessidade de contato direto. 

Nesse processo inovador, informações cruciais são obtidas por meio de sensores e instrumentos avançados. Esses dados são posteriormente tratados, armazenados e analisados para desvendar os fenômenos que moldam o mundo. 

Portanto, o sensoriamento remoto é a prática de adquirir dados sobre uma superfície terrestre sem a necessidade de interação direta. Esse método envolve a captação e registro da energia refletida ou emitida por objetos e, posteriormente, a análise, processamento e aplicação desses dados para obter informações valiosas.

Qual a importância do sensoriamento remoto na atualidade?

Entendendo o conceito de sensoriamento remoto e o quanto essa tecnologia é utilizada nos contextos atuais, é notório que essa atividade desempenha um papel importante em diversos processos e setores!

Monitoramento ambiental

Em geral, esse tipo de tecnologia é extremamente vital para monitorar mudanças climáticas, rastreando alterações ambientais, qualidade do ar e até mesmo da água. 


Além disso, o sensoriamento remoto fornece dados críticos para a tomada de decisões mais sustentáveis, e dessa maneira, preservar o meio ambiente.

Agricultura de precisão

Na agricultura, a tecnologia permite que os profissionais do campo otimizem o uso de recursos, como água e fertilizantes, aumentando a produtividade e reduzindo o impacto ambiental.

Planejamento urbano e monitoramento de desastres

O sensoriamento desempenha um papel essencial no desenvolvimento de cidades inteligentes, apoiando o planejamento urbano, a infraestrutura e a mobilidade. 

Além disso, ajuda a monitorar desastres naturais, fornecendo informações relevantes para respostas rápidas e eficazes em situações de emergência.

Saúde pública

No contexto da gestão de saúde pública, o sensoriamento remoto desempenha um papel vital no monitoramento de doenças virais, permitindo a identificação de áreas de risco, a alocação de recursos de tratamento e o acompanhamento de surtos. 

Além disso, fornece dados que contribuem para a prevenção, resposta a emergências de saúde e planejamento ágil dos agentes de saúde, sendo uma ferramenta essencial para proteger a saúde da população e enfrentar desafios, como crises endêmicas. 

Na prática: como funciona o sensoriamento remoto?

De modo geral, o sensoriamento remoto ocorre em 7 etapas, mas elas podem variar de acordo a demanda, projetos e especificidades. Veja abaixo quais são elas:

  • 1. Fonte de Energia ou Iluminação: Inicia-se com a presença de uma fonte de energia, como a luz solar, que ilumina a superfície terrestre;
  • 2. Radiação e Atmosfera: A energia eletromagnética viajam da fonte através da atmosfera, podendo sofrer reflexão, absorção e dispersão no caminho;

    3. Interação com o Alvo: A energia atinge a superfície da Terra e interage com os objetos, refletindo ou emitindo energia eletromagnética de volta;

    4. Registro de Energia pelo Sensor: Sensores, como câmeras em satélites, registram a energia refletida ou emitida pelos objetos, capturando imagens e dados espectrais;

    5. Transmissão, recepção e processamento: Os dados são transmitidos para centros de processamento, onde passam por pré-processamento para calibração e correção. Eles são, então, armazenados e processados;

    6. Interpretação e Análise: Especialistas interpretam os dados, realizando análises espectrais para identificar características da superfície, como vegetação, água, edifícios e outros elementos;

    7. Aplicação: Com base nas análises, as informações são usadas em diversas áreas, como agricultura de precisão, gestão ambiental, monitoramento de desastres, planejamento urbano, previsão e prevenção de doenças e tomada de decisões estratégicas.

Sensoriamento remoto x combate à arboviroses: entenda a relação

drones no combate à dengue

O sensoriamento remoto é muito mais do que uma tecnologia avançada: é um aliado crucial na batalha contra as arboviroses, como a dengue, o vírus Zika e a febre chikungunya. 

Essas doenças, transmitidas pelo mesmo vetor, representam sérias ameaças à saúde global, e por isso, a resposta eficaz ao combate depende de informações precisas e ações mais direcionadas. 

Em 2019, por exemplo, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos já implementou o uso de dados de sensoriamento remoto para rastrear áreas com maior probabilidade de surtos de dengue, e esse processo permitiu a mobilização de recursos ainda melhores para o combate ao vetor. 

Mediante aos resultados apresentados, o uso do sensoriamento remoto para o rastreio continua crescendo no país.

Vantagens do sensoriamento remoto para o combate ao Aedes Aegypti

Identificação antecipada de focos do mosquito

O sensoriamento remoto proporciona uma vantagem crucial no combate às arboviroses, como é o caso da dengue. Através do uso de drones equipados com tecnologia de ponta, é possível identificar precocemente áreas com alto risco de infestação pelo mosquito transmissor.

E isso possibilita a tomada de medidas preventivas antes que surtos ocorram, poupando comunidades de potenciais epidemias – contribuindo para um ambiente mais seguro e saudável.

Monitoramento

No sensoriamento remoto, monitora-se, de maneira contínua, as áreas afetadas. Os drones sobrevoam as regiões críticas, coletando dados em tempo real, e permitem acompanhar o desenvolvimento de surtos de arboviroses de maneira eficiente. 

Essa capacidade de resposta ágil é fundamental para a tomada de decisões oportunas e a implementação de medidas de controle fundamentadas em dados reais. 

Uso inteligente de recursos

O sensoriamento nos permite otimizar a alocação de recursos. Ao invés de aplicar medidas de controle em larga escala, por exemplo, é possível direcionar esforços para as áreas identificadas como mais críticas.

Isso resulta em uma economia significativa de recursos financeiros e materiais, tornando o combate às arboviroses mais eficiente e sustentável.

Fortalecimento da saúde pública

Ao fornecer informações detalhadas e ações direcionadas, o sensoriamento remoto tem um papel fundamental na proteção da saúde pública. 

Isso porque a tecnologia contribui para a prevenção de surtos de doenças virais pelo Aedes aegypti, melhorando a qualidade de vida das comunidades afetadas. 

Assim, entende-se, também, que o sensoriamento chega como tendência em conjunto com outras tecnologias, com foco na saúde pública por meio de drones. 

Até aqui, você descobriu que o sensoriamento remoto contribui com a profilaxia e tratamento do mosquito transmissor da Dengue.

Mas, e se houvesse a oportunidade de mesclar sensoriamento remoto, inteligência de dados e geoanalytics (B.I) com uso de drones

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